Marielle Franco era uma mulher negra, lésbica e defensora dos direitos humanos que ganhou atenção nacional ao lutar contra a violência policial, o racismo e a desigualdade em Rio de Janeiro. Nascida em uma favela, ela se formou em sociologia e virou vereadora, usando sua posição para dar voz às comunidades marginalizadas. Quando foi assassinada em 2018, o país inteiro ficou em choque, mas seu trabalho não morreu.
Depois da morte de Marielle, milhares de pessoas foram às ruas pedir justiça. O protesto virou ponto de partida para debates sobre segurança pública, políticas de inclusão e o papel da mulher negra na política. Projetos de lei que ela ajudou a criar, como o programa de apoio a vítimas de violência doméstica, ainda são debatidos no Congresso. Além disso, faculdades e escolas começaram a incluir sua história nos currículos, garantindo que nova geração conheça seu exemplo.
Manter viva a memória de Marielle não é só lembrar de sua foto em murais. É participar de discussões, apoiar ONGs que lutam pelos direitos que ela defendia e cobrar das autoridades respostas transparentes. Pequenas ações, como usar seu nome em campanhas de redes sociais ou organizar rodas de conversa nas comunidades, ajudam a manter o assunto em pauta. Quando cada pessoa se envolve, o impacto se multiplica.
Hoje, o nome Marielle Franco aparece em livros, documentários e até em projetos de arte urbana. Essa presença constante faz com que sua luta continue a influenciar novas gerações. Se você ainda não conhece seu trabalho, vale a pena assistir entrevistas, ler artigos e, se possível, visitar a comunidade da Maré onde ela começou sua trajetória. O mais importante é entender que a luta por justiça social ainda tem muito a avançar e que todos podemos ser parte desse movimento.
Então, ao pensar em mudança social, lembre-se de Marielle: uma mulher que transformou dor em ação e cujo exemplo ainda guia quem acredita em um Brasil mais justo. Compartilhe essa história, participe de iniciativas locais e mantenha viva a chama de quem não se calou diante da violência.