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Deputado Cabo Bebeto acusa Sesau por atrasos que paralizam equoterapia

Deputado Cabo Bebeto acusa Sesau por atrasos que paralizam equoterapia
30.09.2025

Na sessão plenáriaAssembleia Legislativa de Alagoas, o Cabo Bebeto, deputado estadual pelo PL, acusou a Sesau de mantê-lo em um impasse financeiro que tem deixado hospitais e projetos de terapia animal à beira do colapso. O que começou como uma reclamação sobre atrasos se transformou em um alerta sobre o abandono de serviços essenciais a pessoas com deficiência.

Contexto dos atrasos no setor de saúde de Alagoas

Desde o início de 2024, o estado vem acumulando dívidas com prestadores de serviço de saúde. Em junho de 2025, o governo de Alagoas já devia mais de R$ 4 milhões à Santa Casa, com pagamentos pendentes há 32 meses. Essas contas atrasadas afetam diretamente a capacidade de manter equipamentos, comprar insumos e, sobretudo, honrar salários de profissionais que dependem desses recursos.

O cenário se agravou quando contratos terceirizados de limpeza e segurança, responsáveis por manter a ordem nos hospitais públicos, ficaram sem receber por quatro meses. Sem a remuneração, muitos trabalhadores têm que escolher entre o sustento da família e a obrigação de continuar a prestar serviço.

Detalhes das denúncias de Cabo Bebeto

Durante a plenária, o deputado relatou o caso de Maria, moradora de Maceió que procurou sua ajuda para relatar a suspensão da terapia equina de sua filha Carlinha, de 20 anos, cuja condição de desenvolvimento equivale à de uma criança de três a quatro anos. A terapia, realizada no bairro Henrique Equelman, depende de repasses mensais que a Sesau deixou de efetuar por 16 meses.

"Sem o dinheiro, não dá para alimentar os cavalos, nem pagar os instrutores. A Carlinha fica sem a única atividade que realmente a ajuda a evoluir", disse Maria ao deputado.

Além da equoterapia, Cabo Bebeto trouxe à tona a situação de Empresa Vital, empresa terceirizada que presta serviços de limpeza nos hospitais. Em 10 de setembro de 2025, um juiz determinou o bloqueio de R$ 1,3 milhão das contas do Estado para quitar salários e vales‑alimentação atrasados há até quatro meses.

"É inadmissível que o Estado continue usando os serviços e, quando o pagamento não sai, culpe a irregularidade do fornecedor. Aqui a regra é simples: se o serviço foi prestado, paga‑se", afirmou o deputado, citando a decisão judicial como prova de que a prática se tornou “um padrão de inadimplência sistêmica”.

Repercussões nos serviços de equoterapia e hospitais

  • Suspensão da equoterapia para 12 crianças e adolescentes, reduzindo a oferta em 70%.
  • Risco de descarte de animais usados na terapia por falta de alimentação e cuidados veterinários.
  • Quarentena de 150 profissionais de limpeza que ficam sem salário, ameaçando a higiene dos hospitais.
  • Desmotivação de seguranças que, sem pagamento, deixam de fazer rondas, aumentando a vulnerabilidade de unidades como o Hospital da Mulher.

Os hospitais de Alagoas ainda planejam ampliar leitos – 10 no Hospital da Mulher, 15 no Hospital Santo Antônio e 10 no Hospital Municipal – mas, paradoxalmente, não conseguem garantir o funcionamento básico das unidades que já existem. "Como podemos ampliar se não conseguimos manter o que já temos?", questionou o deputado, ecoando o descontentamento de profissionais da saúde.

Reações da sociedade e das instituições

Reações da sociedade e das instituições

Organizações não‑governamentais de direitos das pessoas com deficiência reagiram rapidamente nas redes sociais. A Associação Alagoana de Terapia Assistida (AATA) publicou um comunicado pedindo que o governo libere, imediatamente, os recursos para a Equoterapia Henrique Equelman. "A vida de Carlinha e de tantas outras crianças está em jogo", escreveu a presidente da AATA, Ana Lúcia de Oliveira.

Representantes da Sesau ainda não responderam oficialmente ao questionamento de Cabo Bebeto. Fontes próximas ao secretário de Saúde de Alagoas, porém, sugerem que o bloqueio de recursos está ligado a uma revisão orçamentária que ainda não foi concluída.

Do lado do judiciário, o magistrado que concedeu a ordem de bloqueio enfatizou que “a inadimplência do Estado não pode ser usada como justificativa para a precarização de serviços públicos essenciais”. Essa fala reforça a pressão sobre o governo para regularizar os pagamentos.

Perspectivas e próximos passos

Nas próximas semanas, Cabo Bebeto pretende levar o caso ao Tribunal de Contas e solicitar uma auditoria independente dos contratos de terceirização da saúde. Ele também pretende apresentar um projeto de lei que obriga a publicação mensal dos repasses financeiros para contratos de serviços essenciais.

Enquanto isso, a população de Alagoas acompanha o desenrolar dos fatos. “Se a gente não cobrar, vai ficar tudo igual”, disse um morador de Maceió, destacando a importância da mobilização cidadã.

O que está claro é que a disputa não é apenas política; ela afeta diretamente a saúde e o bem‑estar de milhares de alagoanos. O caminho para a solução passa por transparência, cumprimento de contratos e, acima de tudo, o compromisso de garantir que nenhum serviço vital seja interrompido por questões burocráticas.

Perguntas Frequentes

Como os atrasos de pagamento afetam a terapia equina?

Sem os repasses mensais da Sesau, a Equoterapia Henrique Equelman não consegue pagar a alimentação dos cavalos, contratar instrutores e cobrir despesas veterinárias. Isso fez com que 12 crianças, incluindo Carlinha, ficassem sem a única atividade terapêutica que lhes oferece progresso motor e emocional.

Quais são os principais serviços hospitalares que estão sem pagamento?

Os contratos de limpeza e segurança, prestados por empresas terceirizadas como a Empresa Vital, estão atrasados há quatro meses. Consequentemente, cerca de 150 funcionários de limpeza não recebem salários, e o serviço de segurança ficou vulnerável, colocando em risco a higiene e a segurança dos pacientes.

Qual foi a decisão judicial recente envolvendo a Sesau?

Em 10 de setembro de 2025, um juiz determinou o bloqueio de R$ 1,3 milhão nas contas estaduais para garantir o pagamento de salários e vales‑alimentação aos funcionários da Empresa Vital, que estavam sem receber há até quatro meses.

O que o deputado Cabo Bebeto propôs para evitar novos atrasos?

Ele anunciou a intenção de levar a questão ao Tribunal de Contas e de apresentar um projeto de lei que exige a divulgação mensal dos repasses financeiros de contratos de serviços essenciais, além de criar mecanismos de auditoria independente.

Qual o impacto desses atrasos sobre a população geral de Alagoas?

A falta de pagamento compromete a estrutura de hospitais públicos, reduzindo a qualidade da atenção básica e especializada. Além disso, a interrupção de programas como a equoterapia deixa famílias sem alternativas terapêuticas, ampliando a vulnerabilidade de pessoas com deficiência.

Louraine Brito
por Louraine Brito
  • Política
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Avaliações

Raphael Dorneles
por Raphael Dorneles em setembro 30, 2025 at 23:39
Raphael Dorneles

É muito triste ver o quanto a falta de pagamento está afetando a vida das crianças que dependem da equoterapia. Quando o dinheiro não chega, os cavalos não são alimentados e os instrutores ficam sem receber. Isso gera um efeito dominó que compromete a saúde mental e física dos pacientes. O apoio da comunidade e a pressão sobre a Sesau são essenciais para que esses serviços sejam mantidos.

Silas Lima
por Silas Lima em outubro 1, 2025 at 16:19
Silas Lima

Precisamos cobrar responsabilidade de quem administra os recursos públicos. Não é aceitável que a população pague com a sua saúde enquanto burocratas deixam os pagamentos atrasados. A moral da coisa é que a administração tem o dever de honrar compromissos, sobretudo quando envolve crianças vulneráveis.

Tais Tais
por Tais Tais em outubro 2, 2025 at 08:59
Tais Tais

Além do impacto direto na terapia, essa situação acaba reforçando disparidades regionais. Em um estado tão rico em cultura como Alagoas, a gente espera que haja respeito pelos projetos que citam nossa identidade local, como a equoterapia que usa animais da região.

jasiel eduardo
por jasiel eduardo em outubro 3, 2025 at 01:39
jasiel eduardo

Concordo, a gente precisa de mais transparência nos repasses. Sem dinheiro, ninguém consegue trabalhar bem.

Thaty Dantas
por Thaty Dantas em outubro 3, 2025 at 18:19
Thaty Dantas

A situação é inadmissível.

Leonardo Teixeira
por Leonardo Teixeira em outubro 4, 2025 at 10:59
Leonardo Teixeira

É um escândalo total, não dá pra aceitar que o Estado ignore a vida de crianças por falta de vontade política. 😡

Marcelo Paulo Noguchi
por Marcelo Paulo Noguchi em outubro 5, 2025 at 03:39
Marcelo Paulo Noguchi

De acordo com a normativa de gestão de contratos públicos, a inadimplência reiterada constitui infração grave, gerando risco de sanções administrativas e judiciais. A falta de pagamento dos serviços de limpeza e segurança compromete não só a higiene hospitalar, mas também a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. É imprescindível que o Poder Executivo implemente um plano de regularização financeira, com cronograma detalhado de repasses, sob supervisão do Tribunal de Contas, para garantir a continuidade dos serviços essenciais.

Leilane Tiburcio
por Leilane Tiburcio em outubro 5, 2025 at 20:19
Leilane Tiburcio

É realmente um período difícil, mas temos que manter a esperança e continuar lutando pelos direitos das crianças.

Jessica Bonetti
por Jessica Bonetti em outubro 6, 2025 at 12:59
Jessica Bonetti

Essa demora parece parte de um plano maior para desviar recursos. Sempre que há projetos sociais que dão visibilidade, o governo tenta frear, alegando questões burocráticas que nunca foram explicadas claramente.

Eder Narcizo
por Eder Narcizo em outubro 7, 2025 at 05:39
Eder Narcizo

É de partir o coração ver esses relatos! 😢 Como se não bastasse, ainda tem gente que tenta minimizar tudo como se fosse normal.

Leonard Maciel
por Leonard Maciel em outubro 7, 2025 at 22:19
Leonard Maciel

Para quem não está familiarizado, a equoterapia funciona como uma terapia ocupacional, usando o movimento do cavalo para estimular o desenvolvimento motor e emocional. Quando o pagamento atrasa, o alimento dos animais, o salário dos profissionais e até a manutenção dos equipamentos ficam comprometidos. É importante que a população pressione a Secretaria de Saúde para que sejam liberados os recursos de forma urgente.

Vivi Nascimento
por Vivi Nascimento em outubro 8, 2025 at 14:59
Vivi Nascimento

Vê‑se claramente que a falta de recursos tem um efeito cascata, afetando não só a terapia, mas também a segurança dos ambientes hospitalares, e isso, obviamente, coloca em risco a saúde de todos os pacientes que dependem desses serviços, algo que não pode ser ignorado.

Charles Ferreira
por Charles Ferreira em outubro 9, 2025 at 07:39
Charles Ferreira

Isso é um problema serio. Precisamos de solucoes rapidas.

Fred docearquitetura
por Fred docearquitetura em outubro 10, 2025 at 00:19
Fred docearquitetura

Chega de desculpas! O Estado tem obrigação de pagar e se recusar significa descaso com a população. Não dá mais para ficar calado enquanto crianças sofrem.

Bruno Boulandet
por Bruno Boulandet em outubro 10, 2025 at 16:59
Bruno Boulandet

Vamos analisar a situação de forma mais ampla. Primeiro, a vulnerabilidade das crianças que dependem da equoterapia aumenta drasticamente quando os pagamentos são atrasados, pois os animais não recebem alimentação adequada e os terapeutas não podem exercer suas funções. Segundo, a interrupção dos serviços de limpeza nos hospitais gera riscos de infecção, o que pode levar a surtos desnecessários em ambientes já fragilizados. Terceiro, a insegurança dos profissionais de segurança compromete a proteção dos pacientes, principalmente em unidades como o Hospital da Mulher. Quarto, a falta de recursos pode levar ao abandono de projetos comunitários que são fundamentais para a inclusão social. Quinto, a decisão judicial de bloquear R$ 1,3 milhão demonstra que o judiciário está ciente da gravidade, mas ainda é necessário que o Executivo cumpra as determinações. Sexto, a transparência nos repasses financeiros deveria ser uma prática padrão, evitando assim dúvidas e suspeitas. Sétimo, a sociedade civil tem papel crucial ao cobrar os gestores e apoiar organizações que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência. Oitavo, a criação de um mecanismo de auditoria independente pode prevenir futuros atrasos e garantir que o dinheiro seja efetivamente usado. Nono, a participação cidadã nas discussões públicas pode acelerar a solução desses problemas. Décimo, o fortalecimento das parcerias entre o poder público e ONGs pode trazer mais recursos e expertise. Décimo‑primeiro, a educação da população sobre a importância da equoterapia ajuda a criar um ambiente de apoio e valorização desses serviços. Décimo‑segundo, a mobilização nas redes sociais tem se mostrado eficaz para pressionar autoridades. Décimo‑terceiro, a implementação de relatórios mensais de pagamentos seria um passo importante rumo à responsabilidade fiscal. Décimo‑quarto, a alocação de recursos deve ser priorizada para serviços essenciais, como saúde e educação. Décimo‑quinto, por fim, é fundamental que o Estado reconheça que a saúde das crianças é um direito inalienável e que a administração pública deve agir com urgência para reverter esse quadro.

Robson Santos
por Robson Santos em outubro 11, 2025 at 09:39
Robson Santos

Embora bem detalhado, o texto ainda peca pela falta de objetividade em alguns pontos.

valdinei ferreira
por valdinei ferreira em outubro 12, 2025 at 02:19
valdinei ferreira

É imprescindível que todas as partes envolvidas se comprometam, sob pena de prejudicar ainda mais a população vulnerável; a transparência e a eficácia nos pagamentos são, portanto, imprescindíveis.

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