Se você curte metal pesado, já deve ter ouvido o nome Jim Root. O guitarrista norte‑americano se tornou um dos rostos mais reconhecidos do gênero depois de entrar no Slipknot. Mas quem ele realmente é, como chegou lá e o que faz hoje? Vamos responder tudo de forma simples e direta.
Jim nasceu em 1971 em Des Moines, Iowa. Começou a tocar guitarra ainda na adolescência, inspirado por bandas como Metallica e Pantera. Sua primeira banda relevante foi o Stone Sour, que ele fundou em 1992 junto ao vocalista Corey Taylor. Quando o Slipknot lançou seu álbum "Iowa" (2001), a banda precisava de um guitarrista que mantivesse a agressividade e a técnica. Jim entrou em 2002, substituindo o antigo guitarrista e logo se destacou nos shows ao vivo, trazendo solos mais melódicos sem perder a força.
O som de Jim mistura riff pesado, linhas rápidas e solos cheios de melodia. Ele costuma usar afinações baixas (Drop B ou Drop A) para dar aquele peso característico do Slipknot. Entre os equipamentos favoritos estão as guitarras ESP (modelo Jim Root), amplificadores Marshall JCM800 e pedais de distorção como o Pro Co Rat. Essa combinação cria um timbre cortante que corta a mixagem e deixa o público vibrando.
Além do Slipknot, Jim voltou a tocar no Stone Sour, onde o estilo é mais melódico e acessível. Nos dois projetos, ele costuma escrever faixas que misturam agressão e melodia, permitindo que o público sinta tanto a fúria quanto a emoção da música.
Em entrevistas, Jim costuma enfatizar a importância da disciplina na prática. Ele recomenda que guitarristas dediquem ao menos uma hora diária a exercícios de escala e timing, usando metrônomo para garantir precisão. Para quem começa, ele sugere focar em riffs simples antes de partir para solos mais complexos.
Ao longo da carreira, Jim participou de gravações marcantes como "Vol. III: The Subliminal Verses" (2004) e "We Are Not Your Kind" (2019). Cada álbum trouxe evoluções no som da banda, e a guitarra de Jim foi crucial para integrar elementos eletrônicos e orquestrais sem perder a brutalidade.
Fora dos palcos, Jim também já deu aulas de guitarra em workshops e bate‑papos com fãs. Ele acredita que compartilhar conhecimento mantém a cena viva e incentiva novos músicos a explorar o metal sem medo de experimentar.
Curiosidade: apesar da imagem pesada, Jim é fã de jazz e já tocou algumas sessões improvisadas com músicos de estilo totalmente diferente. Essa mistura de influências ajuda a criar solos inesperados que surpreendem até os críticos mais duros.
Em resumo, Jim Root representa a combinação perfeita entre técnica, criatividade e energia ao vivo. Seja no Slipknot ou no Stone Sour, sua presença nas guitarras deixa uma marca que ainda influencia gerações de metalheads. Se você quer entender como um guitarrista pode ser tão versátil, basta acompanhar a discografia dele e observar como ele adapta o som a cada projeto.
Agora que você já conhece a trajetória, o estilo e as curiosidades do cara, que tal colocar um riff de Jim na sua playlist e sentir a potência do metal de perto? A música dele está ao alcance de todos, basta apertar o play.